Autor Tópico: Manifestações contra o aumento das passagens de ônibus  (Lida 61977 vezes)

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Re:Manifestações contra o aumento das passagens de ônibus
« Resposta #925 Online: 01 de Julho de 2013, 02:42:15 »
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Quais?!

Sei, está obvíssimo a quais se refere, mas é numa questão assim que me pergunto:

A qualidade desses que reivindicam é melhor que a dos "alvos"? Ou, se estivessem no lugar dos "alvos", seriam potencialmente perfeitamente "alvos" dos que são "alvos" agora e que seriam reivindicadores na outra alternativa (posição)? A inveja é o maior dos males ("defeitos") funcionais dessa máquina. Faz o indivíduo repudiar e odiar tudo o que é/*está* melhor que ele, ou igual em situação melhor, e não por justiça, comportamento que só traz prejuizo à máquina invejosa. Tivessem, de fato, o necessário visceral ímpeto de sábia justiça (coisa que pode, dentro da sua devida raridade, pode ser encontrada no mais inculto dos homens), fariam o que deveria, de fato, ser feito, não essa brincadeirinha travessa de menininhos bobos.

Com a expansão dos evangélicos e dos ateus humanistas, com a carismatização do Brasil, o número de corruptos no país diminuiu muito no Brasil meu caro. Fomos iluminados pelo virus da civilidade quanto às coisas públicas, você não está mal informado, eu diria que está mal atualizado, esta situação que você insinua era verdadeira para o Brasil até pouco tempo atrás, não mais hoje. Hoje a corrupção e a canalhice são males que atingem meia dúzia de 10 ou 15 mil políticos e só, no muito respingam em seus assessores mais próximos e nos integrantes mais ativos dos partidos políticos, eles são os verdadeiros canalhas que afundam o Brasil.

O resto tudo se converteu nos últimos anos a alguma corrente religiosa supimpa restauradora da alma e obviamente nos transformamos em um país de gente decente, indefesa e muito vítima, quase como se fosse uma Holanda liderada por políticos Colombianos. Nada no seu post faz sentido, embora eu tenha uma tendência a concordar com quase tudo.
Hmmmmmééééééé...

Diante disso, acho que devo me rever, me... "atualizar", então...


E estou escrevendo que nem você,
Ainda está muito longe de tamanho aprimoramento, mas parabéns pelo progresso!


vão pensar que você é meu troll (ou o contrário), vou parar por aqui.
Se entendi direito, seria algo como um 'alter troll'?

Não, você não corre esse risco. A inveja motivadora de desculpas falaciosas esfarrapadas para acusações infundadas e lançar na fogueira por aqui é direcionada a mim. E sou inconfundível. Tu não tá com essa bola toda não.




Mas, Geo, eu (acho mesmo que) entendi o que o Cientista disse (e acho mesmo que) concordo com quase tudo, tirando a parte de insinuar que a violência (no nosso caso, um país que hoje é de fato democrático e em que você não leva porrada nem vai preso apenas por manifestar opiniões, e sim, eu estou lendo o noticiário) é algo necessário.

A parte que você negritou se refere apenas ao fato de eu ter escrito um post com o mesmo nível de sarcasmo que é habitual nos textos dele e que acabou ficando uma coisa meio chapadona de maconha, como parecem os posts dele, mas concordo com o que ele disse em seu último post tanto na parte quotada quanto no resto. Aliás, a parte quotada é essencialmente o que eu tinha dito no meu primeiro post deste tópico.

Não acho que um movimento de canalhas corruptos reunidos na rua para eleger e hostilizar aos berros meia dúzia de outros canalhas corruptos como os verdadeiros e únicos canalhas corruptos da nação vá nos ajudar a ser uma país de menos gente canalha corrupta.

Se perdi a sanidade? Nem sei se já tive uma  :)
Há uma definição de conhecimento (adquirido) que o define como modificador do comportamento, ou seja, das reações do indivíduo em face dos mesmos eventos em relação ao estado prévio à aquisição; não só das reações externas, mas das internas também -- dos pensamentos. Pois bem, vejo uma enorme dificuldade em adquirentes do conhecimento alegadamente necessário (aparentemente não suficiente) para constituir um cético em reagirem como céticos. Parecem ter uma enorme dificuldade em passar a reconhecer uma coisa que (não) atende pelo nome de RE-A-LI-DA-DE.

"Por que o incrível, FE-DE-RAL-ZÃO Cientista está dizendo isso?" "Ou... na verdade... O QUE é isso que ele tá dizendo?!" "Mais daquele palanfrório críptico dele..."

É simples, como tudo. Você exceptua um "detalhinho" -- a necessidade de violência -- da sua concordância geral. Vamos lá, mas, antes...

Detalhe berrantemente a pedir "me ajude!" por você:

Embora você mesmo manifeste parecer perceber que se contradiz, para reduzir seu coeficiente de 'maisumnamultidaoice', te ajudo a tentar não ser um mero repetidor de ao menos essa. Essa besteira de "Estado democrático de direito", cuja tradução induzida é "mundo perfeito maravilhoso em que qualquer um são quer viver", diante dessa deturpação, significa, rigorosamente, porcaria nenhuma. Democracia é governo da maioria. Se alguém quiser algo que seja diferente disso, chame do que é diferente disso, com adequado termo. Liberdade de expressão nada tem que ver com democracia; pode existir em monarquia, oligarquia, teocracia, qualquerarquia. Direito, do tipo jurídico, não o oposto de torto ou esquerdo, não é, em definição, uma essência do que é "bom e justo". É só aquilo que surge lá com Hamurabi, se não antes, com todas aquelas características ortogonais do rigor patético como decidir pelo "óbvio" que é "punir a morte do filho de alguém com a morte do filho do assassino". Nada mais... "simétrico"! "Justo"! Toda essa porcariada de "especialistas" de lá para cá não é mais que suposto aprimoramento porco do mesmo lixo de sempre.

O mais importante é que... de qualquer forma, NÃO, isso aqui, no Brasil, NÃO é um regime de "Estado democrático de direito" e NÃO, não há liberdade de expressão aqui. Nem uma pseudodemocracia (única "forma de democracia" que "realmente" pode haver, como houve e talvez haja em algum lugar, expresse-se a verdade) isto é. Um regime em que especialistas das técnicas contemporâneas de ditatorialismo camuflado determinam, sistematicamente, CONTRA a vontade manifesta da maioria, tudo aquilo que ela não quer, baseando-se em "teorias" filosóficas de como uma "bela democracia" deve ser (empurrada goela abaixo de todo mundo, especialmente da maioria) não é democracia. Um sistema de direito em que as regras são sistematicamente desrespeitadas, especialmente por aqueles próprios que as ditam, não importando o quão porca e pateticamente ridículas sejam tais regras NÃO é um sistema de direito.

Só reitero, para que fique muito muito claro, que mesmo o que seria um regime democrático de direito de fato não prestaria, federia, não seria melhor que isso que aí está. Democracia não presta, como já sabia Sócrates, ente humano real ou repositório de aglutinação personificada das sabedorias de antigos sábios, tanto faz; maioria não é melhor, não é mais sábia, não é mais inteligente. Direito, quando é conduzido por sacerdotes, "especialistas no que é justo e direito", não passa de excreção fétida.

Vamos à "necessidade" de violência, coisa de que discorda.

Violência não é algo necessário, é algo inevitável. Conhece o princípio geral da independência dos estados intermediários, princípio antimagicista das transformações? Não importam os caminhos pelos quais um sistema se move/transita, só os estados inicial e final arbitrariamente delimitados. Devidamente determinado, o estado final de organizações sociais é a violência. Não importa se ela é acionada por "canetadas" ou decisões não impressas em papel. É a razão de existir polícia. Se te convencerem do contrário, é porque você já foi violentado.

Francamente, deixe eu parar por aqui porque ainda tenho que responder o outro e quero terminar isso mais rápido. Por mim, és livre para te aplicares às crenças que achares que queres.




Tomara que o ânimo não arrefeça, mas se inflame com o desdém dos governantes, porque tudo está sendo feito para isso, desde a redução das tarifas, ameaçando o investimento de outros setores até o discurso canalha da presidente.
E daí?

Daí que eu me importo, ué.  :)
É? E... daí?

Com franqueza, EU não me importo com nada disso, não me importo se você se importa (seja lá com o que for... que não ficou claro aqui)  muito menos os referidos se importam com coisa alguma. O que importa aqui é que não foi nada disso que pus em questão. O que perguntei é a partir do ponto de vista DELES: "e daí?" E daí que se "inflamASSE(não vai, pois já era para ter sido e válvulas de escape são para aliviar pressão; já aliviou e, se a que estava acumulada de tudo o que já é impulsionou só isso, vão ter que esperar acumular mais uns dois séculos para energia suficiente para um impulso suficiente)" o "ânimo"? E daí que o discurso da empossada seja qual for? E daí que apenas desloquem o trapinho que sobra para cobertor? E da-Í? Vai fazer o que, rapaz?! "Inflamar o ânimo"? O que significa isso? Seja mais claro, mais objetivo, mais minucioso, mais diretricionista, mais planejado... Não, não seja! Não se levante como herói que isso é coisa de besta! Você pode? Tá com poderio suficiente? Tá contando com a atitude da manada? Tem o comando da turba? Quem tem? Ela não tem comando?...

E  DA-Í?

Eles te perguntam. Responda a eles.



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Está claro que eles não se impressionaram com o movimento,
Por que se impressionariam?

Porque é, no mínimo, um evento inesperado.  :)
Nem no mínimo -- eles esperam por e se preparam sempre para muito mais que isso. Só quem se surpreende com isso é o próprio povo fora da linha de comando (surpreende-se com ele mesmo!). Se as pessoas ditas comuns acham-se tão magnifica e singularmente vaticinadoras do "óbvio é que chegaria a hora do caldo entornar", acreditando em "como pode ser que esses caras sejam tão idiotas e senhores de si que não percebam que alguma hora eles teriam que prestar contas, além de não perceberem agora mesmo o risco que correm???!" Não, não são eles os idiotas, meu jovem. Esse é um povo, como todos, lamentável, mas especialmente, particularmente lamentável. Já reparou nas sempre sorridentes caras de todos quando são entrevistados sobre qualquer coisa, desde preferências alimentares até sobre crimes gravíssimos, nas ruas? Massa de crentes, agora a crença do momento é que estão fazendo alguma coisa. Conseguiram diminuir o próprio patrimônio e distribuir compulsoriamente um pouquinho de bens. Já é alguma coisinha...



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mas contam com seu fim,
Não, só esperam por ele, como se espera um churrasco ficar pronto ou um bolo terminar de assar e esfriar.

Não, na verdade, contam mesmo, como quem tenta minar as expectativas dos outros por medo do sucesso deles.
HAHAHAHA... "Medo do sucesso deles" ficou muito engraçado...

"Sucesso deles" a partir de que projeto? Só se for como o medo do plano de um furacão destruir sua casa. Mas nem essa comparação chega perto, não é mesmo? Um furacão é realmente ameaçador, sem nem precisar de planejamento, mas todos sabem que sempre passa.

Mas...

Tá bom, acredite no que lhe traz mais conforto. Não vou ficar no

--É sim!
--Não, não é não!

com você.



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porque sabem que as pessoas tem suas vidas e problemas pessoais para resolver.
Só de um comentário como esse ser feito, já se mostra onde está o cerne.

Bobagem, só mostra a realidade.  :)
Vejo que não ficou claro...

Tudo isso É "suas vidas e problemas pessoais para resolver". Ocorre que são muitos mais do que se pode dar conta, enquanto se fica perdido entre eles sem sistematização inteligente de modo(s) de resolvê-los. Justamente por isso, os eficientes se guiam pelo princípio fundamental do 'resolva um problema crucial e afaste uma centena (ou mais)'. Você deveria, pelo menos, dizer que o povo tem "OUTROS" (" ") problemas para resolver, problemas em grande medida criados e/ou aumentados pelas atitudes criminosas desses ("alvos", pelas circunstâncias). Deviam parar tudo o mais que tiverem a fazer, exatamente mesmo como fizeram, só que por tempo muito mais curto e RESOLVER a questão. Não resolveram nada. Só têm mesmo a voltar para suas vidinhas de otários, com alguns ossinhos, sem cálcio e proteínas, a mais nas bocas.

Realidade só se mostra para quem a aceita, não para quem devaneia com a ausência dela.



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São um bando de cretinos
Quais?!

Sei, está obvíssimo a quais se refere, mas é numa questão assim que me pergunto:

A qualidade desses que reivindicam é melhor que a dos "alvos"? Ou, se estivessem no lugar dos "alvos", seriam potencialmente perfeitamente "alvos" dos que são "alvos" agora e que seriam reivindicadores na outra alternativa (posição)? A inveja é o maior dos males ("defeitos") funcionais dessa máquina. Faz o indivíduo repudiar e odiar tudo o que é/*está* melhor que ele, ou igual em situação melhor, e não por justiça, comportamento que só traz prejuizo à máquina invejosa. Tivessem, de fato, o necessário visceral ímpeto de sábia justiça (coisa que pode, dentro da sua devida raridade, pode ser encontrada no mais inculto dos homens), fariam o que deveria, de fato, ser feito, não essa brincadeirinha travessa de menininhos bobos.
Há uma semana eu diria que você tem toda a razão.
Não vejo qualquer razão para eu acreditar nisso.  ...Não, não diria.



Tinha certeza da corrupção generalizada,
Não é de corrupção que estou falando, é de corruptibilidade.



mas como não costuma ser característico de um povo irremediavelmente corrompido mobilizar-se pelo que quer que seja,
(retificando que não se trata, aqui, de "irremediavelmente corrompido" mas CORRUPTÍVEL)

Maaas!

De

OOOOnde

tu

tirou

essa

PÉrola!!!!?

Ou, como diria um desses ceticistas manualescos de plantão: "FONTES!" (isso não é o sobrenome de alguém)



perdemos mais uma oportunidade de concordar. :)
Eu não perdi nada. Nem sou um dos proprietários de algum daqueles estabelecimentos comerciais...

...Se bem que bastante do patrimônio destruído tem um pouquinho de meu também...       ...mas já dei isso como perdido mesmo há bastante tempo.



De repente me dei conta que os bons talvez não sejam o último biscoito do pacote.
Bons!? hahahahahaha... Não se trata disso, meu garoto. É como um daqueles jogos de sobrevivência. Um sistema tem suas características funcionais. Um canalha também se rebela contra outro canalha quando se sente relativamente prejudicado.



É como vejo o momento.
Infelizmente, observo que não posso te ajudar nesse problema... Recomendo uma consulta a um oftalmo, que é o tipo de profissional adequado para essa demanda.



Não como um ponto de partida, mas como o possível decorrer de um processo a ser notado.
Mas, que contradição mais explícita! Digamos que eu faça de conta que entendi "como ponto de partida DE um (IMpossível -- se no tocante a "resultados") processo a ser notado". Já foi! Já foi notado!

...Que não vai dar em nada. A cada vez que se mostra um tentáculo repressor, correm como galinhas espantadas. Vou te ensinar o que é fundamental em reivindicações a bandidos. É como em regras (leis): a quebra das mesmas deve incorrer em punição devidamente severa e de baixíssima falibilidade. Quando se "negocia" reivindicações com bandidos, é necessário deixar bem claras as ameaças, as sanções decorrentes do não atendimento das mesmas, além de ter que ficar bem claro que elas serão concretizadas contra quaisquer tentativas impeditivas. A confiança que os destinatários do "recado" terão poderá se fazer por tradição, quando já há ocorrência passada, ou por "amostra grátis", quando é primeira viagem. Entenda bem, que fique bem claro: A REIVINDICAÇÃO, EM SI, NÃO IMPORTA O QUÃO GRITANTEMENTE SEJA FEITA, NÃO IMPORTA O "TAMANHO DAS LETRAS" COM QUE SEJA ESCRITA, O QUÃO BEM FRISADA, BARULHENTA, CONVICTA, FERVOROSA, REPETITIVA (E, DE FATO, ESTAS CARACTERÍSTICAS TODAS SÓ A ENFRAQUECEM)...,

***NÃO***

É

AMEAÇA!

Mas, antes de tudo, é fundamental ter a competência de saber se é possível viver sem os bandidos. Quando se tem essa competência, automaticamente, pode-se viver sem eles. Não há essa competência nesses. No reino de bandidos, há bandidos menos competentes que outros.



Por isso espero que as manifestações perdurem, não indefinidamente, mas apenas o suficiente para se for o caso.
Se você gosta de ser adrenalizado pela emoção, farte-se volumosamente.

Não importa mais quanto tempo durará. Já perdeu a/o moral que nunca teve. Antes de começar. Alguns ossos, físicos e psicológicos, serão (já estão sendo) lançados e a turba de ineptos se sentirá satisfeitamente poderosa. Procedimento padrão daqueles dos bem ridículos, eficazes só porque a massa... não é preciso dizer para quem não sonha.


 
Se amanhã descobrir que me enganei e me decepcionar, não será a primeira vez. Eu supero. :)  E volto a dar o braço a torcer. Mudar de opinião não é problema para mim.  :)
O único indivíduo que conheci nesse mundo que é capaz de rever-se em *falhas* (não erros, pois errar é intencional, coisa de pensadores mágicos, crentes, aqueles que "querem acreditar" contra todas as evidências) é um camarada que posta aqui com a designação de Cientista. Assim, espero que não se incomode de eu não acreditar nessa sua afirmação. Espero mais ainda: que você nem espere que eu acredite nisso.







Politicos, advogados e religiosos?  Não despertamos o gigante, nós criamos um monstro. :medo:
?





Claro que não. Eu não sou aqueles ignorantes políticos de facebook que compartilham fotos do Joaquim Barbosa, com a legenda: "Seja presidente e faça uma limpeza do Congresso Nacional".

Só que isso não muda o fato de os discursos não estarem ajudando em nada ela, talvez estejam até piorando a situação, como comentei. Aliás, eu acho que ela está é perdendo uma chance de ouro de fazer sua aprovação voltar aos índices do início do seu governo, além de tirar o seu da reta. Veja só:

"Caros Cidadãos,

Vocês tem razão em protestarem, e eu concordo com tudo que vem sendo dito. A PEC 37 é um absurdo, o transporte público é caótico, e as regalias, corrupção e impunidade de agentes públicos é obscena. Políticos processados por corrupção ainda exercendo seus mandatos, inclusive em comissões importantíssimas, é realmente um absurdo. Nosso sistema de saúde caindo aos pedaços é inadmissível.

Só que infelizmente, companheiros (te ganhei aqui, pode falar), nem tudo eu posso resolver. [explica o que não é atribuição sua de uma maneira fácil de entender]. Portanto, os convoco a continuarem a luta até que sejam atendidos, até que suas vocês sejam sejam ouvidas, até que, finalmente, possam ter orgulho de viver neste país. Vocês não estão sozinhos, eu estou com vocês. Obrigado."

Popularidade instantânea + tirar o seu da reta.

Claro, foi um exemplo de discurso tosco feito aqui no trabalho às pressas, mas deu para entender como ela poderia se aproveitar dessa situação, ao invés de se afundar ainda mais.

PS: pensei em terminar o discurso com um grito de "FREEEEEEEEDOOOOOOOOOOM", mas me pareceu meio dramático.
Lamentável que toda essa empolgação não vá mudar o curso das coisas.

A "canetada" só tem seu poder limitado pela "caneta"; se ela fosse uma representante do povo, em todo o intento e legitimidade (o que implicaria que ela jamais teria agido como sempre agiu e conclamaria o povo a fazer, não essa besteira que fez mas o devido a se fazer) **E se o povo quisesse mesmo "consertar" "tudo isso que aí está"**, ela teria a "caneta mágica" que faria qualquer coisa fisicamente possível (implementável) que escrevesse se tornar realidade. E não acredite em bobagens como "tinta é mais poderosa que sangue", "bolso ferido dói mais que couro ferido", etc. A escrita a sangue é a mais convincente sempre. Embora não adiante eu dizer -- vais prosseguir crendo.


Aqui está.

Plebiscito? Precisa? Já não está claro o que o povo quer?

E veio mais blá-blá-blá ao estilo petista, como já era esperado.

Lamentável.

Sem um plebiscito, seria mais ou menos assim:

Dilma: -"Gostaria de propor uma reforma política."
Congresso: -"Não. Próximo".

Com um plebiscito:

Dilma: -"De acordo com o plebiscito, o povo quer uma reforma política."
Congresso: -"Fudeu."
Com ou sem plebiscito, seria mais ou menos assim (fosse ela a 'presidenta do povo', uma extensão longa manus, real mandatária desse):

--Gostaria de propor reformas, SE NÃO conclamo o povo.
--Craro, craro...

Mas, conhece a expressão "farinha do mesmo saco"? Se você acredita que é "Dilma de um lado e congresso do outro" com uma divisória entre os dois, acorda!




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[...]Para ela [Dilma], um dos recados da rapaziada foi o de que o modelo de representação política faliu.[...]

Quem disse que os protestos não passavam a mensagem certa? :)
"Mensagem certa"??? Passaram *alguma* mensagem??? (que já não fosse de conhecimento geral)



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[...]Para ela [Dilma], um dos recados da rapaziada foi o de que o modelo de representação política faliu.[...]

Quem disse que os protestos não passavam a mensagem certa? :)
Mas parece que não foi convincente. Enquanto o povo diz que cansou do "jeitinho", o governo responde que vai dar um "jeitinho" nisso. Tá fácil, não!
Para você, já deveria estar agora.

Já está pronto?




A proposta de plebiscito, me parece, tem apenas o objetivo de fazer parecer que algo está sendo feito, e tentar com isso, esfriar os ânimos e ganhar tempo para não ter que fazer fazer nada, chamando talvez, e apenas talvez, a atenção para as demais propostas, mantendo assim inalterado o estado das coisas na política. Aguardemos.
Mais quantas décadas? ...Séculos?

É preciso aguardar quando "todo o poder emana de você"?




hehe

Não precisa de constituinte, aliás isso dá medão. O Congresso pode fazer isso já e o governo tem ampla maioria. Não seria difícil aprovarem. No entanto, o sistema político atual beneficia o governo...

O que todos estamos imaginando é que essa Assembleia Constituinte não seria formada por políticos, mas por representantes das mais diversas classes da sociedade. Seria uma reforma política feita pelo povo, e não por políticos.

Se formos esperar que políticos façam uma reforma política profunda, é melhor esperarmos sentado.

Você não está falando sério. Não pode estar realmente imaginando isso.  ::)  Se estiver, esqueça. Não há a menor possibilidade. Nem no melhor dos mundos.
Então já está pronto? Ainda não ouvi daqui...




hehe

Não precisa de constituinte, aliás isso dá medão. O Congresso pode fazer isso já e o governo tem ampla maioria. Não seria difícil aprovarem. No entanto, o sistema político atual beneficia o governo...

O que todos estamos imaginando é que essa Assembleia Constituinte não seria formada por políticos, mas por representantes das mais diversas classes da sociedade. Seria uma reforma política feita pelo povo, e não por políticos.

Se formos esperar que políticos façam uma reforma política profunda, é melhor esperarmos sentado.

Você não está falando sério. Não pode estar realmente imaginando isso.  ::)  Se estiver, esqueça. Não há a menor possibilidade. Nem no melhor dos mundos.

Bom, eu não tenho esperanças que isso aconteça, apenas estava seguindo a lógica. Uma Assembleia Constituinte pode ser formada somente por cidadãos, por cidadãos e políticos, só por políticos, etc. Só que é como bem colocou o Pregador, se é para somente os políticos fazerem a reforma política, uma Assembleia Constituinte é redundante, eles podem fazer as mudanças por Emenda ou Projetos de Lei.

Por isso eu disse que o que se espera de uma Assembleia Constituinte é que ela seja formada por cidadãos, se não na sua totalidade, com uma boa representação.

Infelizmente, acredito que o governo está disposto a ir até às últimas consequências e ainda conta seriamente com a possibilidade de fazer o mínimo esforço possível em satisfazer as reivindicações populares e, com isso, acalmar os ânimos, com o máximo esforço possível para não afetar a classe política. Tomara que eu erre feio.
Procedendo já a manobras evasivas... Nunca vai estar pronto.
« Última modificação: 02 de Julho de 2013, 02:29:49 por Cientista »

Offline _Juca_

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Re:Manifestações contra o aumento das passagens de ônibus
« Resposta #926 Online: 01 de Julho de 2013, 08:38:39 »
Eu não acho, eu sou completamente apartidário e imparcial quando se trata de política.

Mas eu tenho certeza que, de alguma maneira, você vai tentar me mostrar que eu estou errado sobre mim mesmo, e que, no fundo, eu sou de alguma direção (esquerda, direita, meio, diagonal) política e amo profundamente algum partido.


Você mesmo se define apartidário, está na cara que não defende nenhum partido. Mas muito pelo contrário do que diz, você tem uma posição política, você defende uma idéia, portanto imparcial e apartidário, é o que você menos é nesse momento. Outra coisa absurda que eu já ouvi é que os protestos são apolíticos. PQP, nada mais político de sair nas ruas para protestar contra partidos políticos, nada mais político do que o Facebook, nesse momento que o mundo vive.

Se eu não defendo nenhum partido, eu não sou imparcial para falar sobre eles? WTF? :?

Eu não tenho absolutamente nenhum posição política. Aliás, no meu facebook, nesta questão do meu perfil, está escrito lá: honestidade. Se isso for uma posição política, então eu realmente tenho, e peço desculpas pelo equívoco.

Entenda, para cada assunto (maioridade penal, sistema político, pena de morte, porte de armas, etc) eu, obviamente, tenho uma opinião, só que essa opinião é minha, eu não me guio por cartilhas de esquerda, direita, extrema esquerda, etc. Em alguns assuntos, você poderia dizer que minha posição é de esquerda, e em outros assuntos seria de extrema direita. E aí, como tu faz? Diz que minha posição política é meio a meio?


Eu diria que você tem uma posição política. Se sua posição é uma salada mista ou obedece preceitos de cartilhas, não importa. O que menos você é, ainda bem, é imparcial e apartidario. Se sua posição é ser contra partidos, você esta defendendo uma idéia política, e contraditoriamente ao que sua idéia parece propor, a partir desse momento, você esta tomando partido do seu conjunto de idéias políticas, que afinal de contas, é isso que é um partido político.

Pare de pagar mico à toa, cara.



Pode ser mico pra você DDV, para mim é uma discussão séria. Se acha que estou errado, refute, e mostre o mico.

Offline Gaúcho

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Re:Manifestações contra o aumento das passagens de ônibus
« Resposta #927 Online: 01 de Julho de 2013, 12:46:47 »
Eu não sou contra partidos. Alias, um dos votos de que os partidos são necessários, na enquete do outro tópico, é meu.

Me parece que tu tá fazendo lambança nessa tentativa de provar teu ponto.
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Offline _Juca_

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Re:Manifestações contra o aumento das passagens de ônibus
« Resposta #928 Online: 01 de Julho de 2013, 12:51:34 »
Eu não sou contra partidos. Alias, um dos votos de que os partidos são necessários, na enquete do outro tópico, é meu.

Me parece que tu tá fazendo lambança nessa tentativa de provar teu ponto.

Que lambança?

Offline Fabrício

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Re:Manifestações contra o aumento das passagens de ônibus
« Resposta #929 Online: 01 de Julho de 2013, 14:22:08 »
Eu não sou contra partidos. Alias, um dos votos de que os partidos são necessários, na enquete do outro tópico, é meu.

Me parece que tu tá fazendo lambança nessa tentativa de provar teu ponto.

Que lambança?

Acho que o que o Gaúcho quer dizer (e me identifico com ele) é que, apesar de não ser contra a existência de nenhum partido ele não se identifica completamente com nenhum deles. Nem com a divisão ideológica "direita/esquerda". Algumas idéias de direita são boas, outras são uma porcaria. O mesmo vale para a esquerda.

Você quer convencer o Gaúcho (e se convencer, talvez) de que mesmo sem querer ele tem uma posição partidária ou ideológica, o que não é verdade, já que ele defende pontos variados de diferentes partidos e correntes ideológicas, ou seja, ele segue apenas a consciência dele. Claro que, calcado em valores adquiridos através da educação que teve, vivência, influência dos pais, professores, informação geral, etc.

Ninguém é livre destas influências, mas não dá para dizer que ninguém seja "partidário" por causa disso.



"Deus prefere os ateus"

Offline _Juca_

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Re:Manifestações contra o aumento das passagens de ônibus
« Resposta #930 Online: 01 de Julho de 2013, 16:12:05 »
Eu não sou contra partidos. Alias, um dos votos de que os partidos são necessários, na enquete do outro tópico, é meu.

Me parece que tu tá fazendo lambança nessa tentativa de provar teu ponto.

Que lambança?

Acho que o que o Gaúcho quer dizer (e me identifico com ele) é que, apesar de não ser contra a existência de nenhum partido ele não se identifica completamente com nenhum deles. Nem com a divisão ideológica "direita/esquerda". Algumas idéias de direita são boas, outras são uma porcaria. O mesmo vale para a esquerda.

Você quer convencer o Gaúcho (e se convencer, talvez) de que mesmo sem querer ele tem uma posição partidária ou ideológica, o que não é verdade, já que ele defende pontos variados de diferentes partidos e correntes ideológicas, ou seja, ele segue apenas a consciência dele. Claro que, calcado em valores adquiridos através da educação que teve, vivência, influência dos pais, professores, informação geral, etc.

Ninguém é livre destas influências, mas não dá para dizer que ninguém seja "partidário" por causa disso.





Defendendo partido ou não, sendo de esquerda, direita ou de lado nenhum, não importa, tirando as pessoas completamente alienadas, todos temos uma posição política. O Gaúcho tem a dele, eu tenho a minha e você a sua. O que eu estou questionando, é a suposta imparcialidade e apartidarismo dele. Não é possível termos uma posição política e sermos imparciais no que tange a própria política. Se você ou ele acha que é, como pode?

Aliás, não quero convencer o Gaúcho de nada, só indico o que me parece uma falha na argumentação dele.




Offline Fabrício

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Re:Manifestações contra o aumento das passagens de ônibus
« Resposta #931 Online: 01 de Julho de 2013, 17:18:03 »
Eu não sou contra partidos. Alias, um dos votos de que os partidos são necessários, na enquete do outro tópico, é meu.

Me parece que tu tá fazendo lambança nessa tentativa de provar teu ponto.

Que lambança?

Acho que o que o Gaúcho quer dizer (e me identifico com ele) é que, apesar de não ser contra a existência de nenhum partido ele não se identifica completamente com nenhum deles. Nem com a divisão ideológica "direita/esquerda". Algumas idéias de direita são boas, outras são uma porcaria. O mesmo vale para a esquerda.

Você quer convencer o Gaúcho (e se convencer, talvez) de que mesmo sem querer ele tem uma posição partidária ou ideológica, o que não é verdade, já que ele defende pontos variados de diferentes partidos e correntes ideológicas, ou seja, ele segue apenas a consciência dele. Claro que, calcado em valores adquiridos através da educação que teve, vivência, influência dos pais, professores, informação geral, etc.

Ninguém é livre destas influências, mas não dá para dizer que ninguém seja "partidário" por causa disso.





Defendendo partido ou não, sendo de esquerda, direita ou de lado nenhum, não importa, tirando as pessoas completamente alienadas, todos temos uma posição política. O Gaúcho tem a dele, eu tenho a minha e você a sua. O que eu estou questionando, é a suposta imparcialidade e apartidarismo dele. Não é possível termos uma posição política e sermos imparciais no que tange a própria política. Se você ou ele acha que é, como pode?

Aliás, não quero convencer o Gaúcho de nada, só indico o que me parece uma falha na argumentação dele.

O cara pode ser "imparcial" no espectro político-partidário ou ideológico. Não sei nem se imparcial é a palavra certa, seria mais sem filiação ou ideologia. É ser livre para defender uma idéia que faça sentido para o cidadão, seja esta idéia de esquerda, direita, centro, ou do partido A, B, C, D ou E.


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Re:Manifestações contra o aumento das passagens de ônibus
« Resposta #932 Online: 01 de Julho de 2013, 22:15:58 »
Olha como o pessoal da minha terrinha reage as bombas de efeito moral do puliça..



Offline Moro

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Re:Manifestações contra o aumento das passagens de ônibus
« Resposta #933 Online: 01 de Julho de 2013, 23:42:48 »
fato é que pode não se ter uma ideologia. Não ter uma partido então é trivial.
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

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Re:Manifestações contra o aumento das passagens de ônibus
« Resposta #934 Online: 02 de Julho de 2013, 08:40:02 »
Eu não sou contra partidos. Alias, um dos votos de que os partidos são necessários, na enquete do outro tópico, é meu.

Me parece que tu tá fazendo lambança nessa tentativa de provar teu ponto.

Que lambança?

Acho que o que o Gaúcho quer dizer (e me identifico com ele) é que, apesar de não ser contra a existência de nenhum partido ele não se identifica completamente com nenhum deles. Nem com a divisão ideológica "direita/esquerda". Algumas idéias de direita são boas, outras são uma porcaria. O mesmo vale para a esquerda.

Você quer convencer o Gaúcho (e se convencer, talvez) de que mesmo sem querer ele tem uma posição partidária ou ideológica, o que não é verdade, já que ele defende pontos variados de diferentes partidos e correntes ideológicas, ou seja, ele segue apenas a consciência dele. Claro que, calcado em valores adquiridos através da educação que teve, vivência, influência dos pais, professores, informação geral, etc.

Ninguém é livre destas influências, mas não dá para dizer que ninguém seja "partidário" por causa disso.





Defendendo partido ou não, sendo de esquerda, direita ou de lado nenhum, não importa, tirando as pessoas completamente alienadas, todos temos uma posição política. O Gaúcho tem a dele, eu tenho a minha e você a sua. O que eu estou questionando, é a suposta imparcialidade e apartidarismo dele. Não é possível termos uma posição política e sermos imparciais no que tange a própria política. Se você ou ele acha que é, como pode?

Aliás, não quero convencer o Gaúcho de nada, só indico o que me parece uma falha na argumentação dele.

O cara pode ser "imparcial" no espectro político-partidário ou ideológico. Não sei nem se imparcial é a palavra certa, seria mais sem filiação ou ideologia. É ser livre para defender uma idéia que faça sentido para o cidadão, seja esta idéia de esquerda, direita, centro, ou do partido A, B, C, D ou E.




É isso, ser livre para defender a idéia A ou B, acho mais coerente do que dizer que é imparcial e apartidário.

Offline DDV

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Re:Manifestações contra o aumento das passagens de ônibus
« Resposta #935 Online: 02 de Julho de 2013, 09:52:16 »
Apartidário = não defender nenhum partido.

 
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

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Re:Manifestações contra o aumento das passagens de ônibus
« Resposta #936 Online: 02 de Julho de 2013, 10:31:19 »
Apartidário = não defender nenhum partido.

 

É, está certo. Mas quando se defende a exclusão de partidos de um movimento como esse você não está sendo antipartidário ao invés de apartidário?

Offline DDV

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Re:Manifestações contra o aumento das passagens de ônibus
« Resposta #937 Online: 02 de Julho de 2013, 11:11:39 »
Apartidário = não defender nenhum partido.

 

É, está certo. Mas quando se defende a exclusão de partidos de um movimento como esse você não está sendo antipartidário ao invés de apartidário?

Se o movimento é apartidário, a presença de partidos no mesmo "contamina-o", tornando-o partidário, e isso ninguém quer.

E se algum partido tentar "pegar carona", querendo tirar proveito da manifestação para fazer marketing eleitoreiro do mesmo, é plenamente natural e compreensível que os participantes do protesto fiquem nervosos e os hostilizem.   
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

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Re:Manifestações contra o aumento das passagens de ônibus
« Resposta #938 Online: 02 de Julho de 2013, 12:08:56 »
Apartidário = não defender nenhum partido.

 

É, está certo. Mas quando se defende a exclusão de partidos de um movimento como esse você não está sendo antipartidário ao invés de apartidário?

Se o movimento é apartidário, a presença de partidos no mesmo "contamina-o", tornando-o partidário, e isso ninguém quer.

E se algum partido tentar "pegar carona", querendo tirar proveito da manifestação para fazer marketing eleitoreiro do mesmo, é plenamente natural e compreensível que os participantes do protesto fiquem nervosos e os hostilizem.   

Então estou correto. Isso é antipartidarismo. Estão contra os partidos, então imparciais e talvez apartidários é o que não são.

Ser “apartidário” não é ser “antipartidário”

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Re:Manifestações contra o aumento das passagens de ônibus
« Resposta #939 Online: 02 de Julho de 2013, 13:00:07 »
Eu não sou contra partidos. Alias, um dos votos de que os partidos são necessários, na enquete do outro tópico, é meu.

Me parece que tu tá fazendo lambança nessa tentativa de provar teu ponto.

Que lambança?

Acho que o que o Gaúcho quer dizer (e me identifico com ele) é que, apesar de não ser contra a existência de nenhum partido ele não se identifica completamente com nenhum deles. Nem com a divisão ideológica "direita/esquerda". Algumas idéias de direita são boas, outras são uma porcaria. O mesmo vale para a esquerda.

Você quer convencer o Gaúcho (e se convencer, talvez) de que mesmo sem querer ele tem uma posição partidária ou ideológica, o que não é verdade, já que ele defende pontos variados de diferentes partidos e correntes ideológicas, ou seja, ele segue apenas a consciência dele. Claro que, calcado em valores adquiridos através da educação que teve, vivência, influência dos pais, professores, informação geral, etc.

Ninguém é livre destas influências, mas não dá para dizer que ninguém seja "partidário" por causa disso.





Defendendo partido ou não, sendo de esquerda, direita ou de lado nenhum, não importa, tirando as pessoas completamente alienadas, todos temos uma posição política. O Gaúcho tem a dele, eu tenho a minha e você a sua. O que eu estou questionando, é a suposta imparcialidade e apartidarismo dele. Não é possível termos uma posição política e sermos imparciais no que tange a própria política. Se você ou ele acha que é, como pode?

Aliás, não quero convencer o Gaúcho de nada, só indico o que me parece uma falha na argumentação dele.

Qual é a minha posição política, Juca?
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Re:Manifestações contra o aumento das passagens de ônibus
« Resposta #940 Online: 02 de Julho de 2013, 13:17:59 »
Apartidário = não defender nenhum partido.

 

É, está certo. Mas quando se defende a exclusão de partidos de um movimento como esse você não está sendo antipartidário ao invés de apartidário?

Se o movimento é apartidário, a presença de partidos no mesmo "contamina-o", tornando-o partidário, e isso ninguém quer.

E se algum partido tentar "pegar carona", querendo tirar proveito da manifestação para fazer marketing eleitoreiro do mesmo, é plenamente natural e compreensível que os participantes do protesto fiquem nervosos e os hostilizem.   

Então estou correto. Isso é antipartidarismo. Estão contra os partidos, então imparciais e talvez apartidários é o que não são.

Ser “apartidário” não é ser “antipartidário”


Ninguém pediu o fim dos partidos Juca, ser contra a participação deles num ato apartidário é diferente de ser contra eles no geral. Não havia e não eram aceitas bandeiras de times futebol, não significa que as pessoas eram anti times de futebol, só que não era uma manifestação separada por times ou representada por esses.
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Re:Manifestações contra o aumento das passagens de ônibus
« Resposta #941 Online: 02 de Julho de 2013, 13:27:54 »
Apartidário = não defender nenhum partido.


 

É, está certo. Mas quando se defende a exclusão de partidos de um movimento como esse você não está sendo antipartidário ao invés de apartidário?

Se o movimento é apartidário, a presença de partidos no mesmo "contamina-o", tornando-o partidário, e isso ninguém quer.

E se algum partido tentar "pegar carona", querendo tirar proveito da manifestação para fazer marketing eleitoreiro do mesmo, é plenamente natural e compreensível que os participantes do protesto fiquem nervosos e os hostilizem.   

Então estou correto. Isso é antipartidarismo. Estão contra os partidos, então imparciais e talvez apartidários é o que não são.

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Eu não vejo qual a dificuldade em entender que ser contra a participação de partidos no protesto é diferente de ser contra a existência dos mesmos.
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Re:Manifestações contra o aumento das passagens de ônibus
« Resposta #942 Online: 02 de Julho de 2013, 13:37:01 »
Estão cientes de que na final dessa copa das confederações, foi proibido que os torcedores entrassem com cartazes de protesto?


Offline Gaúcho

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Re:Manifestações contra o aumento das passagens de ônibus
« Resposta #943 Online: 02 de Julho de 2013, 13:40:02 »
Não só na final, em toda a competição. A FIFA proíbe manifestações políticas, religiosas, etc, em suas competições. E como a FIFA é mais importante que a Constituição...
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Re:Manifestações contra o aumento das passagens de ônibus
« Resposta #944 Online: 02 de Julho de 2013, 13:47:02 »
Mas teve outros jogos dessa copa das confederações que torcedores entraram com cartazes de protesto!

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Re:Manifestações contra o aumento das passagens de ônibus
« Resposta #945 Online: 02 de Julho de 2013, 16:09:08 »
Eu não sou contra partidos. Alias, um dos votos de que os partidos são necessários, na enquete do outro tópico, é meu.

Me parece que tu tá fazendo lambança nessa tentativa de provar teu ponto.

Que lambança?

Acho que o que o Gaúcho quer dizer (e me identifico com ele) é que, apesar de não ser contra a existência de nenhum partido ele não se identifica completamente com nenhum deles. Nem com a divisão ideológica "direita/esquerda". Algumas idéias de direita são boas, outras são uma porcaria. O mesmo vale para a esquerda.

Você quer convencer o Gaúcho (e se convencer, talvez) de que mesmo sem querer ele tem uma posição partidária ou ideológica, o que não é verdade, já que ele defende pontos variados de diferentes partidos e correntes ideológicas, ou seja, ele segue apenas a consciência dele. Claro que, calcado em valores adquiridos através da educação que teve, vivência, influência dos pais, professores, informação geral, etc.

Ninguém é livre destas influências, mas não dá para dizer que ninguém seja "partidário" por causa disso.





Defendendo partido ou não, sendo de esquerda, direita ou de lado nenhum, não importa, tirando as pessoas completamente alienadas, todos temos uma posição política. O Gaúcho tem a dele, eu tenho a minha e você a sua. O que eu estou questionando, é a suposta imparcialidade e apartidarismo dele. Não é possível termos uma posição política e sermos imparciais no que tange a própria política. Se você ou ele acha que é, como pode?

Aliás, não quero convencer o Gaúcho de nada, só indico o que me parece uma falha na argumentação dele.

Qual é a minha posição política, Juca?

Isso é você que tem que dizer, não eu.

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Re:Manifestações contra o aumento das passagens de ônibus
« Resposta #946 Online: 02 de Julho de 2013, 16:24:22 »
Apartidário = não defender nenhum partido.


 

É, está certo. Mas quando se defende a exclusão de partidos de um movimento como esse você não está sendo antipartidário ao invés de apartidário?

Se o movimento é apartidário, a presença de partidos no mesmo "contamina-o", tornando-o partidário, e isso ninguém quer.

E se algum partido tentar "pegar carona", querendo tirar proveito da manifestação para fazer marketing eleitoreiro do mesmo, é plenamente natural e compreensível que os participantes do protesto fiquem nervosos e os hostilizem.   

Então estou correto. Isso é antipartidarismo. Estão contra os partidos, então imparciais e talvez apartidários é o que não são.

Ser “apartidário” não é ser “antipartidário”

Eu não vejo qual a dificuldade em entender que ser contra a participação de partidos no protesto é diferente de ser contra a existência dos mesmos.

Nenhuma dificuldade Gaúcho. A minha dificuldade está em estabelecer uma suposta neutralidade sua em relação à política em si, quando do seu apoio ao fato de partidos e seus filiados serem proibidos de se manisfestarem em um movimento definido  como apartidário. Isso não é apartidarismo e muito menos tem uma conotação de imparcialidade, bastante pelo contrário.

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Re:Manifestações contra o aumento das passagens de ônibus
« Resposta #947 Online: 02 de Julho de 2013, 16:25:27 »
Juca, você é gente boa, mas é chato pra caralho   :lol:

Desistam de convencer o Juca...
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Re:Manifestações contra o aumento das passagens de ônibus
« Resposta #948 Online: 02 de Julho de 2013, 16:29:09 »
Juca, você é gente boa,
 

Valeu  :ok:


mas é chato pra caralho   :lol:

Desistam de convencer o Juca...

 |(

Offline Moro

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Re:Manifestações contra o aumento das passagens de ônibus
« Resposta #949 Online: 02 de Julho de 2013, 17:17:58 »
Um esquerdista não consegue conceber uma realidade onde pessoas não têm partido pois sua ideologia explica o fluxo dos acontecimentos e a realidade utilizando o conceito de luta de classes e os próprios partidos.
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